terça-feira, 15 de novembro de 2011

"Assim que sou..."














 Meu caro amigo (a), 

Pensei em falar sobre mim, mas como falar de alguém que é tão inconstante.
Ora serena, ora tempestade. Ora uma fera, ora eu mesma.
Uma mulher é  como um oceano profundo cheio de segredos.

Começarei apenas dizendo:



Porque sou...


Como o vento.
Suave quando calmo.
Forte quando bravo.


Porque sou...


A brisa que toca quando me permite.
Frio que o tortura forçando-o buscar abrigo.


Porque sou...


Seu abrigo quando me procura.
Deserto quando ele se vai.




Porque sou...


A noite sem lua, escura se não tem motivos pra brilhar.
A solidão se não tenho quem desejar.
Mas, sou Vênus se tenho quem amar.



Porque sou...
O calor de quando ele estiver fogo.








domingo, 13 de novembro de 2011

"Por que? Não sei..."


Meu caro amigo (a), 

Por que?
Não sei...

As palavras  sussurram o que olhos gritam.
As imagens em silêncio suplicam o que coração pulsa em lágrimas.

Por que?
Não sei...

O corpo é labirinto.
Nele se prende os mais secretos desejos, 
Marcas que não se apagam.


Por que?
Não sei...

As palavras  falam o que os lábios não descrevem.
As imagens em silêncio mostram o que a alma esconde.

Por que?
Não sei...

O corpo é fogueira.
Nele se guarda o fogo que encendia  a paixão,
cicatrizes de toques que não se curam.


Por que?
Não sei...

As palavras  emanam o que a pele suplica.
As imagens em silêncio propagam o íntimo do desejo.

Por que?
Não sei...

O corpo é cárcere.
Nele se prende a líbido que evapora no suor,
sensações que não se acabam.


Por que?
Não sei...

As palavras poderiam refletir o que não falo.
As  imagens em silêncio talvez diriam algo.

Por que?
Não sei...

O corpo é espelho.
Nele se prende o que o outro senti,
beijo que não se esquece.

Por que?
Não sei...

As palavras refletem o que se quer dizer.
As imagens em silêncio falam o que se pensa.

Por que?
Não sei...

O corpo é parte do outro.
Nele se guarda as lembranças,
saudade que não se mata.

Por que?
Não sei...

O corpo é oceano.
Nele se esconde tudo que se senti,
sonhos, desejos e fantasia.

Por que?
Não sei...

Apenas palavras e imagens em silêncio.




segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Meu Sonho..."




















Sonhei que perde você...
Eu não sabia o tamanho do meu amor.
Sonhei que perde você...
Eu não sabia que sem você nada tem valor.
Sonhei que perde você...
Eu não sabia que só o seu beijo tinha sabor.
Sonhei que perde você...
Eu não sabia que só seu corpo me dava calor.
Sonhei que perde você.








Eu não sabia que sonhar sem você...
Cairiam Lágrimas dos meus olhos.
Eu não sabia que sonhar sem você...
Faria da minha vida um pesadelo.
Eu não sabia que sonhar sem você...
Tirar-me-ia o prazer.
Eu não sabia que sonhar sem você...
Invadir-me-ia a tristeza.
Eu não sabia que sonhar sem você...
Acordaria na solidão.







Sonhei que perde você...
Eu não sabia que sem você não existe sonho.
Perde você quando sonhei com meu sonho.
Eu não sabia que você era meu sonho.
Perde você...
Eu não sabia!







sábado, 12 de março de 2011

“ A vida a dois X liberdade.”



Meu amigo(a),


Ultimamente tenho escrito muito sobre amor, solidão, paixão, meus poemas refletiram meu lado romântico exacerbado. Ora sou assim, romântica excessiva, mas noutra sou racional, e vejo o amor de dois lados. Um dos lados torna as coisas tão difíceis, se arde de ciúmes, se enche de inseguranças, sentimentos que afastam quem tanto queremos. 

Entretanto, do outro lado,  vejo o desejo, a sedução, o prazer sem limites, sem pudor como a razão de ter e de se dar, de possuir e ser possuida... O lado que não pensa no depois, o sem cobranças, o que admite falhas, não aprisiona. É este lado que sustenta e mantém dois corpos presos um no outro.






Melhor pensando bem, quem ama não sufoca, não aprisiona; quanto mais livre maior é o desejo, a vontade de está perto.

Talvez eu esteja sendo, agora, liberal demais, racional. É como eu disse anteriormente, deixei me levar demais por um sentimento dependente, possessivo que anula a razão de estarmos com alguém.

O amor não é nada sem o desejo deseperado, alucinante e ofegante; sem fogo, sem incertezas, sem o improvável, sem surpresas, sem fantasias que são esquecidas, sufocadas por sentimentos egositas...

Quando nos falta aquele frio na barriga, a boca seca, as pernas trêmulas, o inesperado, o gostinho do proibido, e no lugar dessas sensações sentimos medo, insegurança e, ainda, quando quereremos adivinhar o depois, medir conseqüências, cobrar algo que talvez nem seja de deireito; a vida a dois perde o sentido, o encanto, a razão de existir.

De que vale o amor de pose, egoista, alienado aos padrões exigidos num relacionamento?! 

Então, melhor viver cada momento como se fosse o último, deixar o desejo, o prazer falar alto, certamente a paixão vai arder por mais tempo.

A vida a dois não precisa ser exclusivamente feita de laços que não podem ser desatados, o amor também dura em liberdade. 



O verdadeiro amor é aquele que mesmo estando livre, nos sentimos preso a pessoa que desejamos e amamos, é a mesma sensação de sermos um pássaro livre que tem um ninho a sua espera.




Então, depois desse meu  discurso a favor de quem ama, mas não aprisiona, vão aqui umas dicas para que seu pássaro voe cada vez mais alto, e mesmo distante estará com pensamento em você.







Segundo o Kama Sutra, os 30 tipos de beijos são:


1. Beijo de lado


Quando as cabeças das duas pessoas se inclinam em direções opostas e o beijo é produzido nessa postura. Essa é uma das formas mais comuns de se beijar e a preferida dos filmes. As cabeças inclinadas permitem um melhor contato dos lábios e uma penetração profunda da língua. É um modo excelente de começar um encontro amoroso apaixonado e também um modo de estimular a paixão entre o casal.


2. Beijo inclinado


Quando um dos dois coloca a cabeça para trás e a outra pessoa, que a segura pelo queixo, a beija. A doçura e o afeto são as emoções principais que são transmitidas com esse beijo. Um beijo desse tipo é apropriado para as preliminares, quando se prefere fazer sexo com lentidão e de frente.


3. Beijo direto


Quando os lábios dos dois se unem diretamente e se chupam como se fossem uma fruta madura. É um tipo de beijo em que o importante é que além de serem chupados, os lábios sejam mordiscados e levemente acariciados com a língua. É um beijo tranqüilo e demorado, que pode expressar uma forte paixão e que excita muitas pessoas mais do que o beijo de língua.

4. Beijo pressão


Os lábios se pressionam fortemente com a boca fechada. É um beijo para iniciar a relação ou para terminá-la, não convém mantê-lo por muito tempo. Os dentes se cravam na parte interior dos lábios e pode sair sangue.


5. Beijo superior 


Quando um dos dois pega o lábio superior com seus dentes e o outro devolve o "carinho" beijando-lhe o lábio inferior. Na descrição deste beijo fala-se que uma pessoa do casal deve tomar a iniciativa e o outro se limita a correspondê-la. Uma possível razão para isso é que o Kama Sutra foi escrito para homens ativos e mulheres passivas. Mas, nos casais atuais, cada um deve ser o mais criativo possível e deixar que a imaginação se expresse como ela é, e não se limite a responder a iniciativa do outro.


6. Beijo broche
 

Quando um dos dois se prende aos lábios de seu amante, isso é chamado de beijo broche. E se o que realiza o beijo toca seus dentes, a gengiva ou o céu da boca com a língua, esse beijo chama-se "luta de língua".


7. Beijo palpitante


Quando um dos dois deposita sobre os lábios milhares de beijos bem pequenos percorrendo toda a boca e as comissuras (junção dos lábios).


8. Beijo contato


Quando se toca ligeiramente com a língua a boca do outro e faz apenas contato com os lábios.

9. Beijo para acender a chama


É o beijo na comissura (junção) dos lábios que costuma ser dado no meio da noite para incendiar a paixão.

10. Beijo para distrair 


O beijo ideal para quando vocês estiverem assistindo a algo na televisão e a pessoa quer chamar a atenção do parceiro com seus beijos. Para começar, lembre-se de que nem todos os beijos precisam ser na boca. Segundo o Kama Sutra, outros lugares recomendados para iniciar a "batalha" são: a testa, os olhos, as bochechas, o peito, os seios, a zona abaixo da boca, a cabeça, a nuca e o pescoço junto com a clavícula.


11. Beijo nominal 


Quando um dos dois se limita a tocar a boca do outro, depois de beijá-la, com os dedos.

12. Beijo com os cílios


Quando se percorre os lábios ou o rosto do outro e se acariciam os cílios com beijos.

13. Beijo com um dedo


Quando o amante percorre a boca da amada por dentro e por fora com um dedo.

14. Beijo com dois dedos


Quando o amante fecha dois dedos, molha-os ligeiramente nos lábios da amada e faz uma pressão sobre sua boca.


15. Beijo que desperta


O beijo que se dá nas têmporas, próximo da raiz do cabelo, quando o outro está dormindo, para despertá-lo com suavidade.


16. Beijo que demonstra


Costumam ser dados à noite e em lugares públicos. Um dos dois se aproxima do outro e o beija suavemente na mão ou no pescoço.


17. Beijo da lembrança


É dado quando os amantes estão descansando após a satisfação sexual e um dos dois coloca a cabeça sobre a coxa do outro e deixa-a cair, como se estivesse com sono, beijando-lhe na coxa ou nos dedos do pé.


18. Beijo transferido


Esse beijo ocorre quando o amante, na presença da amada, beija alguém que esteja próximo dele no rosto, ou mesmo alguma foto ou qualquer outra coisa, olhando para ela como se o beijo fosse para a parceira.


19. Beijo choroso


É produzido quando um dos dois sente tanta falta do outro, que na ausência do outro beija seu retrato.

20. Beijo viajante


Ainda que pareça que os beijos sempre costumam se centralizar na boca, colocar os lábios em outras partes do corpo é uma forma de excitação garantida.


21. Beijo no peito


Os beijos mais efetivos nos seios são os que se aplicam primeiro com os lábios, suavemente e com um pouco de saliva. Depois, intensifica-se a pressão e, se a parceira o deseja e gosta desse tipo de beijo, pode-se pegar os seios com os dentes e pressionar ligeiramente. Algumas pessoas preferem sentir um pouco de dor nos seios quando estão prestes a ter um orgasmo.

22. Beijo sem pressa


A chave é prestar total atenção no corpo do outro. Quanto mais controle você tiver e mais se concentrar em acariciar e beijar cada canto do corpo, mais intensa será a sensação de prazer para ambos.


Onde há amor, há dor 


Segundo a tradição erótica da Índia, a mordida é um elemento muito importante e o Kama Sutra dá uma boa lista de mordidas com toda riqueza de detalhes.
As mordidas costumam ser dadas em quase todas as partes do corpo e vão desde a mordida brincalhona, mais provocadora que erótica, até o forte apertão com os dentes que costuma ser dado no calor da paixão e faz com que os orgasmos sejam mais duradouros. No entanto, muitos costumam evitar este último tipo de mordida, porque é difícil de controlar e costuma deixar marcas muito evidentes. Também porque durante o orgasmo as mandíbulas podem sofrer um espasmo e fechar com força, o que pode ocasionar feridas.

As mordidas recomendadas pelo Kama Sutra são:


23. Mordida de Javali


O rastro que deixa na pele são como filas indianas, muito próximas umas das outras e com intervalos vermelhos como as pegadas que costumam ser deixadas pelos javalis no barro. É uma mordida que costuma ser feita no ombro.


24. A nuvem quebrada


Consiste em levantamentos desiguais da pele em círculo, produzidos pelos espaços que há entre os dentes. O Kama Sutra especifica que este tipo de mordida deve ser feita no peito.

25. Mordida escondida


É a mordida que só deixa uma intensa marca vermelha e que deve ser dada no lábio inferior.

26. Mordida clássica


Quando se pega com os dentes uma grande quantidade de pele.


27. O ponto


Quando se pega com os dentes uma pequena quantidade de pele de tal maneira que só fique uma marca como um ponto vermelho.


28. A linha dos pontos


Quando essa pequena porção de pele é mordida com todos os dentes e todos eles deixam sua marca. Deve ser dada na testa ou na coxa.


29. O coral e a jóia 


É a mordida que resulta da junção dos dentes e dos lábios. Os lábios são o coral e os dentes são a jóia.


30. A linha de jóias 


Quando se dá uma mordida com todos os dentes.






'Se conseguires manter acessa a chama do desejo, certamente você terá do teu lado, mesmo que seja por momentos, o homem ou mulher que te fará esquecer que a solidão existe."
(Leu)






sexta-feira, 4 de março de 2011

"Desabafo"
























Meu caro amigo(a),



Hoje teria bons motivos pra escrever, ao me lembrar de ontem, mas, entretanto quando penso no amanhã tenho mil e um motivos para mergulhar no silêncio.

A vida é assim, feita de momentos, os vividos e os pré-sentidos, os esperados e os não acontecidos.

Tento não sofrer antecipadamente, mas a fragilidade dos meus pensamentos trai a minha segurança.


É incrível como os pensamentos me bombardeiam, me transporta no tempo, num vai e vem que me faz esquecer as palavras como se elas pegassem um atalho e se dividissem no outrora e no vindouro.

Mas, confesso que no meu intimo sei onde elas estão...

A verdade é que estou dando voltas pra dizer, o que não consigo.

Porque trago com tempo de ontem a certeza de ter tido, de ter vivido uma história, ter visto sonhos realizados, ter palpado a realidade, tocado os mais íntimo dos meus desejos...


Ai me pergunto...

Porque não podemos escolher nossos amores?

Seria tão mais simples.

Não nos perderíamos neste labirinto da vida.

Não estaríamos vulneráveis nem ao ontem e nem ao amanhã; nem ao antes e nem ao depois.

Não nos preocuparíamos com os receios, os medos e as inseguranças.

Ilusoriamente viveríamos, amaríamos.


Estaríamos livres das dúvidas, dos talvezes.

Mas, o que importa é a certeza que vivemos, tivemos e sentimos.

Não ter novamente é risco que corremos.





Dizia o poeta, é melhor perder do que nunca ter amado.

Será?


Não consigo parar de pensar, quero saber, como fazer-me entender. Onde encontrar as respostas no meu coração ou na minha razão?


















"...E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro...
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida."

Ana Carolina







segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"Declaração de Amor"

 
Meu amor é como o Vento...
Assanha meus cabelos.
Arrepia o meu corpo.
Meu amor é como Sol...
Faz meu corpo queimar.
De prazer soar.
Meu amor é como a lua...
Deixa-me tonta.
Faz-me sonhar.
Meu amor é como as Estrelas...
Faz meu olhar brilhar.
Meus coração pulsar.

 Meu amor sem você,
Não posso viver.




Meu amor é como fruto proibido...
Faz-me desejar.
Meu amor é como brisa...
Suave a me tocar.
Meu amor é como uma droga... 
Faz-me delirar.

Meu amor...
Aquece-me.
Enlouquece-me.

Seu beijo...
É fonte dos meus desejos.

Meu  amor sem você,
Não posso viver.
















Meu amor é minha Paz.
Meu amor é minha Paixão.
Meu amor é minha Loucura.
Meu amor é minha Perdição. 








quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Sua lembrança me deixou assim..."



Meu caro amigo(a),


Falar de amor, desejo, paixão, não é fácil. Quebramos tabus, preconceitos e despimos os mais íntimos dos nossos pensamentos.

Tudo começa quando, ao som de uma música, buscamos dentro de nós, lembranças perdidas, sonhos adormecidos, desejos esquecidos, paixões mal resolvidas...






Desvendar teu corpo, conhecer cada centímetro foi a trilha mais longa que já fiz.

Percorri lagos de suor, ora quente, ora frio, misturando ao meu.
Escalei-te, subi e desci...
Agarrei-me em você, cravei minhas unhas em tua carne trêmula.
Como uma fera faminta, devorei-te...
Provoquei um terremoto de sensações, uma avalanche de prazer.
Sussurrei em seus ouvidos, palavras jamais ouvidas, que ecoaram deixando-o tonto.
Busquei descobrir partes até então nunca tocadas, tateando-te como quem toca as nuvens.
Levei-te as estrelas, te desci ao inferno, resgatei-te para o céu...
Mostrei-te o prazer de ser tocado.
Fui ora tua perdição.
Noutra tua salvação!
Guardar-te-ei...
Enquanto adormeço entre a paixão e a razão...

 

 
Esquecer teu corpo, apagar cada centímetro foi a trilha mais longa que já fiz.

Senti lagos de suor, ora quente, ora frio, exalando em meus pensamentos.
Escalei-te, lembranças subiam e desciam...
Como uma fera faminta, devorei cada momento a ser esquecido.
Estrangulei meus desejos, paralisei meu corpo.
Sufoquei palavras, calei meus gemidos.
Vaguei sem destino, sem segredos pra ser tocados.
Não fui às estrelas, perdi-me entre o céu e o inferno.
Fostes ora minha salvação.
Noutra minha perdição!
Guardar-te-ei...
Enquanto adormeço entre a solidão e a razão.